à moda do sem papas na língua
ouvido à entrada do supermercado: pois é, agora mal nos reconhecemos com as máscaras. é, é - retorquiu a outra interlocutora e acrescentou: até podemos sair de casa sem a dentadura que ninguém nota.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
ouvido à entrada do supermercado: pois é, agora mal nos reconhecemos com as máscaras. é, é - retorquiu a outra interlocutora e acrescentou: até podemos sair de casa sem a dentadura que ninguém nota.
no início do ano cabia num M folgado. com a pandemia cheguei à obesidade mórbida. o que acelerou a obesidade é o pequeno pormenor de que há cerca de dois meses que como gelados todos os dias, cinco a seis copos de quinhentos mililitros é a única coisa que me sossega a fome. já fiz análises à tiróide, mas a médica ainda não agendou a consulta por telefone para me dizer os resultados. também pode ser um princípio de menopausa com as hormonas desiquilibradas. na pior das hipóteses: diabetes (fiz um exame na farmácia e estava no limite, mas eu tinha comido chocolate na noite anterior). dizem que ao fim de vinte minutos o cérebro constata que estamos saciadas. pois eu tenho fome de hora a hora. só de falar em comida, tenho vontade de comer. há quinze dias comecei a ter dores nos ossos. nas mãos e nos braços quando me elevo na cadeira para cruzar as pernas. nas articulações, sobretudo os joelhos. e deitada tenho dores nas costas que me acordam devido à intensidade. um rico bico de obra. decidi experimentar a acupuntura. ainda não tenho consulta agendada, tenho de inscrever-me na associação de socorros mútuos primeiro. estou à espera da minha reforma pequenina e abençoada. a primeira consulta são duas horas e depois as seguintes custam vinte e cinco euros e são metade do tempo. espero que me equilibre.